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Mãe de quatro, dos 3 aos 21, criadora de conteúdos digitais, criativa na Gradiva, engenheira doméstica nas horas vagas e leitora compulsiva. Escritora mais em sonhos que na realidade, sonhadora diurna e dorminhoca noturna!

11.12.21

Comic Con 2021


Silvia, a Mãe de Quatro

 

 

Dois anos depois, a Comic Con regressou à vida.  Não foi um caminho fácil, mas estão cá e estão no bom caminho. É, de facto, um ano atípico. A

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pesar de haver cosplayers maravilhosos , todos os participantes andam mascarados e têm que mostrar teste Covid negativo. Só que acaba por ser positivo, pois sentimo-nos mais seguros.
 
A verdade é que a insegurança é apagada a cada vez que desinfectamos as mãos, sempre que entramos num pavilhão novo. As atividades são muitas, para miúdos e graúdos e é necessário, como habitualmente, aguardar um pouco na fila. Enquanto isso, podem aproveitar para tirar foto com o homem aranha ou com o Mandalorian. 
 
O programa para os quatro dias está muito bem organizado e ambicioso. Infelizmente, dadas as circunstâncias atuais teve que haver alguns ajustamentos ao programa, mas nada que prejudique o visitante. Alguns dos convidados acabaram por não poder vir a Portugal, dado o novo contexto pandémico. Nada se perde e tudo se transforma e acabamos por ver quem queríamos, através da tela, mas online, sem prejuízo para ninguém.
 
Em relação ao local, dado o facto de ser quase inverno, o Parque das Nações foi uma boa opção, embora, em termos pessoais prefira a zona de Algés, onde foi da última vez. Há vários pavilhões, organizados por temáticas, uma zona de alimentação e em quase todas há actividades para participar. É preciso compreender que a Comic Con não é um festival passivo. É um festival de cultura pop, onde todos são convidados a participar de acordo com os seus gostos. 

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Eu fui acompanhada de um cosplayer zombie e um gamer, que ficou um pouco frustrado porque a zona de gaming estava mais pequena do que da última vez. Só que ele conseguiu dar a volta por cima e ir aproveitar outras atividades, noutros pavilhões. Por exemplo, a Devir tem uma zona com jogos de tabuleiro, onde podemos experimentar jogar e ver se gostamos. Por isso, os gamers podem ir até lá e ver como é divertido jogar cara a cara (menos comigo, que sou uma péssima perdedora). 
 
Passados dois anos regressou igualmente a Lisbon Film Orchestra, desta vez acompanhada pelo Lisbon Film Choir. Foi um momento emotivo, vivenciado pelas muitas famílias, que estiveram presentes. Mas, foi apenas um exemplo. Se virem o programa, há centenas de convidados que trazem o que de melhor se faz na cultura pop, para um evento de quatro dias.
 
Escritores como Filipe Melo, actores como Noah Schnapp, sem falar nos inúmeros Cosplayers, que vagueiam por todo o espaço e vão super simpaticamente tirando fotografias com todos os que os abordam. E há crianças que fazem coleção dessas mesmas fotografias, com os seus diversos heróis preferidos. Não esquecer que há um canto Kids para quando precisarem de descansar um pouco. Desenhos, livros, futebol, almofadas, maquilhagem infantil, lego... É um bom sítio para fazer uma pausa!
 
Perguntaram-me o que mais gosto na Comic Con? É como ter uma caixa de bombons, com todos os meus sabores preferidos. O único problema é não os poder comer todos ao mesmo tempo. Se fosse um super-herói gostaria de ter o poder de poder estar nos vários pavilhões, onde estão a decorrer várias atividades das quais gosto muito. Assim, tenho que escolher e sofrer de FOBO (Fear of Missing Out), ou seja, medo de estar a perder algo mais interessante no outro lado... Como tudo na vida, temos que fazer uma escolha!

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Que tal escolherem vir à Comic Con no domingo? Aposto que seria um domingo bem passado, em família. Precisam de teste, mas há um local de testagem, mesmo ao lado! Boa sorte e até já!